Boa noite!
Já foi dito aqui que Leonardo da Vinci era portador de uma autoconfiança ilimitada. Mas, em compensação, sua exigência para consigo mesmo também era enorme. Talvez por isso tenha assinado tão poucas obras.
A Música está entre seus atributos. Por sua perícia em tocar Lira, foi recomendado por Lourenço de Médicis a Ludovico Sforza, O Mouro. Este, ao saber de suas perspectivas bélicas tratou logo de contratar seus serviços.
Quando os Franceses invadiram Milão, foi obrigado a fugir. Passou por diversos locais, diversas cidades, dentre eles Florença, antes de voltar para Milão. Durante os últimos anos que passou em Florença, sentiu-se obrigado a trabalhar para sobreviver, já que Sforza tornou-se "descuidado" em pagar o salário de Leonardo. Aceitava trabalhos de toda espécie, como engenheiro e algumas encomendas soltas, como artista.
Uma das encomendas de Leonardo foi o retrato de Lisa Gherardini, mulher de Francesco Giocondo.
Sinto dizer que este é a última postagem desta série sobre Da Vinci. Esse fim de semana não terei mais tempo. Então, nada melhor que encerrar como ele.
O quadro da mulher de Francesco é a última grande obra de Leonardo, conhecida hoje por Mona Lisa ou Gioconda.
Apesar de ser uma dama rica, Mona Lisa veste severamente, de negro, e não usa joias – em sinal de luto a morte recente de seu filho. Com 21 anos no início da pintura, passou ainda 6 anos como modelo de Da Vinci.
Mona Lisa ou A Gioconda |
Fato interessante é que a encomenda nunca foi entregue ao cliente e à modelo. Como mais precioso de seus bens, Leonardo o levou consigo após receber o convite do Rei Francisco I da França para morar lá. Mais interessante ainda, apesar dos 12 mil francos recebidos, é que ele tenha aceitado vender o quadro para o Rei, que o colocou no Louvre.
Apesar da popularidade e importância que teve na época e que tem hoje não se compararem, a sua grandiosidade em seu tempo também é incontestável, levando até mesmo Reis a o pedirem que adornasse seus castelos apenas dando o presente de estar presente!
Seus últimos anos de vida foram tranquilos, perto de Amboise, no centro da França. Apesar de suas mãos paralisadas, seu espírito estava brilhante como nunca; seu sorriso, compreensivo e sua presença mais imponente.
Talvez, apenas a morte pudesse ter adjetivos comparáveis. Mas, isto só ele poderia perceber com sua sensibilidade incomparável ao encontrar seu momento derradeiro em 2 de Maio de 1519.
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À Leonardo Da Vinci e À Arte!