quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A 7ª ARTE...


Estabelecer marcos históricos é sempre perigoso e arbitrário, particularmente, no campo das artes. Mas, de fato, a data de 28 de Dezembro de 1895, é especial no que refere ao cinema, e sua história. Neste dia, no Salão Grand Café, em Paris, os irmãos Lumière fizeram uma apresentação pública dos produtos de seu invento ao qual chamaram Cinematógrafo (considerado geralmente como um aperfeiçoamento do cinetoscópio de Thomas Edison, um instrumento de projeção interna de filmes). O evento causou comoção nos 30 e poucos presentes, a notícia se alastrou e, em pouco tempo, este fazer artístico conquistaria o mundo e faria nascer uma indústria multibilionária.

Direcionando nossa conversa de hoje aos clássicos, façamos uma ressalva a um dos melhores filmes já produzidos.

Gone with the Wind ou  E o Vento Levou, no Brasil, é um clássico americano de 1939, um romance dramático, dirigido por Victor Fleming e com roteiro de Sidney Howard, adaptado do livro homônimo de autoria de Margaret Mitchell.

Apesar de a direção ter sido creditada exclusivamente a Victor Fleming, ele dirigiu apenas 45% do filme, com o restante cabendo a George Cukor, Sam Wood, William Cameron Menzies e Sidney Franklin, todos não-creditados.

Gone with the Wind foi o primeiro filme à cores, usando a tecnologia technicolor, a ganhar o Oscar de melhor filme.

Vamos ao filme:

O filme conta a história da voluntariosa Scarlett O'Hara, filha de um imigrante irlandês que se tornou um rico fazendeiro do Sul dos Estados Unidos, pouco antes da Guerra Civil Americana.

Scarlett começa o filme como uma bela e mimada jovem, que vive na fazenda de seus pais. Ela é apaixonada por Ashley Wilkes, filho do fazendeiro vizinho, mas este fica noivo da doce Melanie Hamilton. Em meio a esta descoberta, Scarlett conhece Rhett Butler, um cavalheiro de má reputação e que não toma partido na disputa entre Sul e Norte do país. Butler se apaixona instantaneamente por Scarlett, que não o retribui. Para fazer ciúmes em Ashley, logo em seguida, Scarlett casa-se com Charles Hamilton, irmão de Melanie. Após os casamentos, Ashley e Charles partem para a Guerra Civil, recém-declarada. Contudo, Charles morre pouco tempo depois disso. Após ficar viúva, Scarlett vai para a cidade de Atlanta para viver com Melanie e aguardar a volta de Ashley, e acaba por servir ao Sul, como enfermeira, ajudando a cuidar dos feridos da chamada Guerra de Secessão. Durante esse tempo fora de casa ela começa a sentir na pele o sofrimento, fome e pobreza. Ao voltar para a fazenda dos pais, Scarlett encontra sua mãe morta, seu pai louco e toda a fortuna destruída. Diante dessa situação desesperadora ela toma as devidas providências para não deixar que tomem a sua querida fazenda Tara. Para tanto, ela casa-se com o noivo de sua irmã por este estar prosperando, mesmo ainda amando Ashley. Todavia, Scarlett torna-se viúva novamente.

Durante esse processo, Scarlett precisa da ajuda de Rhett diversas vezes, chegando até a se casar com ele após a perda de seu segundo marido, por interesse. O casamento é conturbado e o casal têm uma filha, Bonnie, que morre tragicamente. Pouco depois, Melanie adoece e morre. Ao ver a desolação de Ashley pela morte da esposa e Rhett indo embora, Scarlett faz uma importante descoberta; contribuindo assim para o desfecho surpreendente.
Alguém interessado em saber o desfecho? Vamos ao filme!

Para aqueles que gostam de um ótimo Romance, que tenha conteúdo histórico, recomendo este filme. Posso não ser crítico, mas considero notório o sentimento que ele desperta.

Um Bom filme a Todos!



Rhett e Scarlett


Texto adaptado de: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_cinema
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gone_with_the_Wind



À Arte!

2 comentários:

  1. Sempre tive um pé meio atrás com esse filme, embora seja tão recomendado por alguns (talvez pelo título me lembrar as piadinhas que sofri no meu fundamental), mas confesso que essa postagem foi quase um tapa de "coragem" para mim. Confio no seu bom gosto.

    ResponderExcluir
  2. Reafirmo o que eu disse. Recomendo sem pensar duas vezes.
    É um dos meus filmes preferidos, talvez o que eu mais gosto.

    ResponderExcluir