quinta-feira, 22 de março de 2012

FAZE O QUE TU QUERES, HÁ DE SER TUDO DA LEI!





Dia 23 de março “Faze o que tu queres... Há de ser Tudo da Lei!”




A música... O idealismo...
Algumas vezes, companheiros inseparáveis. É o que se enxerga inúmeras vezes na música de Raul Seixas. Imortalizado pela força, pela poesia, e pela filosofia de suas criações, e agora mais pela produção de Alain Fresnot e Denis Feijão.

Normalmente eu faço comentários sobre determinados temas, mas, abrindo uma exceção, vou apenas trazer para vocês o texto que vi no site do filme.

“Enquanto o mundo fervilhava nas trepidações das motos de ‘Easy Rider’, no ritmo frenético de Elvis Presley, nos poetas Beatniks, na explosão da contracultura, um menino da Bahia deu a luz ao Rock no Brasil.

Um disco voador desgovernado que abduziu o coração e a mente de milhares de fãs.
Raul Seixas, um homem que virou mito.

O filme desvenda através de imagens raras de arquivo, encontros com familiares, conversas com artistas, produtores e amigos, a trajetória da lenda do Rock.

Raul Seixas morreu jovem porque viveu intensamente. Rock’n roll, amor livre, Sociedade Alternativa, drogas, magia negra, ditadura militar, mulheres e filhas. Um homem que queria viver da sua obra e morreu por ela.

O Início, o Fim e o Meio se confundem, porque a história ainda não acabou.”

Abaixo, Trailers:



E esta sexta-feira, 23, será o dia em que nós, fãs, alguns até discípulos de Raulzito, provaremos que a história não acabou, que Raul transcendeu seu corpo físico, que nem a morte foi capaz de leva-lo ao esquecimento.

Lendo curiosidades sobre o filme, como quando Paulo Coelho começou a falar de Raul uma mosca pousou em seu braço, é difícil conter a emoção.

Raul sonhava ser ator quando criança. Agora estará nas telas de cinema.

 Eu vou, e você?

"Se você não está dentro da sociedade alternativa, a sociedade alternativa sempre esteve dentro de você."





À Arte e Viva ao Raul!

sexta-feira, 16 de março de 2012

ARTES CÊNICAS



Hoje, em termos de encenação o cinema é referência. Mas nem sempre foi assim.

Antes das telonas, quem era o responsável pela propagação das artes cênicas? Podemos citar quatro: Teatro, Ópera, Dança e Circo.


Apesar de cientistas acreditarem que as origens do teatro são de muito antes disso, o primeiro evento registrado com diálogos foi uma apresentação anual de peças sagradas no Antigo Egito do mito de Osíris e Ísis, por volta de 2500 a.c., que conta a história da morte e ressureição de Osíris e coroação de Horus.

O termo se tornaria independente de religiões apenas na Grécia governada por Pisístrato, tirano ateniense que estabeleceu uma dinâmica de produção para a tragédia e que possibilitou o desenvolvimento das especialidades dessa modalidade. 
 Teatro de Dionísio 
O Brasil conheceu esta arte no século XVI através de alguns padres, dentre eles José de Anchieta e seus altos, como o Auto de São Lourenço, escrito em tupi-guarani, português e espanhol.

Gonçalves de Magalhães, ao voltar da Europa em 1867, introduziu no Brasil a influência romântica, que iria nortear escritores, poetas e dramaturgos. Gonçalves Dias (poeta romântico) é um dos mais representativos autores dessa época, e sua peça Leonor de Mendonça teve altos méritos, sendo até hoje representada.

Alguns romancistas, como Machado de Assis, Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, e poetas como Álvares de Azevedo e Castro Alves, também escreveram peças teatrais no século XIX. 


Oswald de Andrade ensaiou a modernidade para o teatro brasileiro. Todavia, é a partir da encenação de Vestido de Noiva, de Nélson Rodrigues, e em pleno Estado Novo, que nasce o teatro brasileiro moderno, não apenas na dramaturgia, mas também na encenação.

Surgiram grupos e companhias estáveis de repertório. Quando tudo ia bem, a ditadura veio e gerou um retrocesso produtivo, mas não criativo. Prova disso é que nunca houve tantos dramaturgos atuando simultaneamente.

Com o fim do regime militar, no início da década de 1980, o teatro tentou recobrar seus rumos e estabelecer novas diretrizes. Surgiram grupos e movimentos de estímulo a uma nova dramaturgia.






Acompanhando a evolução das sociedades humanas, as artes cênicas tiveram diversas aplicações, dentre estas, o humor e a expressão cultural de determinado local. Que tal irmos a algum espetáculo para prestigiar essa arte?

Se aceitarem dicas, O teatro do Sesi hospedará “As Disputadas”. 


http://www.centroculturalsesi.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=91:as-disputadas&catid=81&Itemid=486

“Espetáculo que fará temporada aos domingos de março, abril e maio, a partir de 11 de março, sempre às 19h30. Ingressos antecipados no próprio teatro do Centro Cultural Sesi, na Pajuçara: 20,00 (inteira) 10,00 (estudantes com carteira e idosos).

“As Disputadas” é um espetáculo cômico, alegre, risonho e divertido, com os personagens populares Ama Montechio (Regis de Souza), Pantalla Burttefly (Pierre Pellegrine) e Salete Suspiro (Ednilson Salles), aproveitando-se da história do folguedo alagoano chamado "Pastoril".”

Para quem não sabe o que é Pastoril: é o mais conhecido e difundido folguedo popular de Alagoas.É uma fragmentação do Presépio, sem os textos declamados e sem os diálogos. É constituído apenas por jornadas soltas, canções e danças religiosas ou profanas, de épocas e estilos variados.


Pretendo ir, quem sabe não nos encontramos lá?




À Arte e Bom Espetáculo!

segunda-feira, 12 de março de 2012

ARTESANATO DE BARRO - O SOPRO HUMANO

Quem nunca ouviu falar que Deus criou o homem do pó? Nós homens também criamos, e há tempos... 3000 a.C. já mexíamos no barro. O artesanato de barro é expressão da sensibilidade, da ingenuidade do artesão na modelagem do barro.

É uma herança deixada pelos índios. As índias faziam brinquedos de barro para os filhos e objetos domésticos pintando com tintas fortes e coloridas, inspiradas na natureza.

  Os artesãos do barro, normalmente, são artistas anônimos espalhados pelos sertões do Norte e Nordeste do Brasil.


A arte em si é muito conhecida em Caruaru, Tracunhahém e Goiana, as cidades que mais se destacam na produção de cerâmicas utilitárias e ornamentais em Pernambuco.

Caruaru em especial contribuiu para esta Arte com Mestre Vitalino.
 

Filho de lavradores, retratou em seus bonecos de barro a cultura e o folclore do povo nordestino, especialmente do interior de Pernambuco, e da tradução do modo de vida dos sertanejos – é o que se entende por arte figurativa.

Como toda criança, fazia bichinhos - boi, cavalo, bode - com as sobras do barro usadas por sua mãe que era louceira, designação dadas às mulheres que faziam utensílios domésticos de barro. Chamava a esta produção de loiça de brincadeira. Vitalino passou da loiça de brincadeira para a cerâmica figurativa com a peça “Caçador de Onça”: gato maracajá trepado numa árvore, acuado por um cachorro e o caçador fazendo pontaria, que foi vendida na Feira de Caruaru.

Caçador de Onça

O reconhecimento do artista foi ampliado após a sua morte. Sua biografia inspirou o samba-enredo da Império da Tijuca nos carnavais de 1977 e 2009. A festa de São João de Caruaru o adotou como a personalidade homenageada de 2009.

Suas obras mais famosas são Violeiros, O enterro na rede, Cavalo-marinho, Casal no boi, Noivos a cavalo, Caçador de onça e Família lavrando a terra.




Violeiros








               





À Arte!

quinta-feira, 8 de março de 2012

SABORES



Que tal falar de uma arte que todos gostamos? Uma arte em que nossas mães são mestres?

Isso mesmo! Nem preciso dizer que a culinária é a arte de cozinhar, não é?
É expressão própria de cada localidade, é sentimento de cada cozinheiro. Talvez um de seus aspectos mais interessantes é o de que está sempre em constante descoberta, combinações de ingredientes, temperos, etc.

A região sul do Brasil, colonizada por europeus, oferece prazeres variados. Apesar de ser muito conhecida pelas carnes, Há, ainda, a típica cozinha do interior, com destaque para o mocotó de campo, o arroz-de-carreteiro. a roupa velha e o barreado.

Ao norte do Brasil, a culinária é agreste. Testemunho da cultura indígena, os pratos são acompanhados, preferencialmente, por pirão. É possível também saborear jacarés, aves e animais silvestres, com destaque para a carne de paca. Após a refeição principal, sorvetes de açaí, cupuaçu, manga, taperebá, , graviola e muruçi, preparados também na forma de doces.

O centro-oeste do país traz arroz também influências de outras nações na variedade de pratos, como pequi, leitão assado, mojica, pato no tucupi, etc.

Nossa região nordeste apresenta pratos feitos com muitos tipos de peixe, carne seca e tempero apimentado. Em Alagoas os frutos do mar se encontram na culinária em abundância. Quem nunca ouviu falar em um bom Sururu de capote?

“Em todo Nordeste temos uma vasta tradição em frutos do mar. Aqui em Alagoas não é diferente. Mas a nossa raiz está mesmo no sururu de capote". O pequeno marisco é catado na maré baixa e pode ser preparado e servido na própria conchinha ou vem solto, em preparos que levam leite de coco e farinha. A receita do sururu abaixo é do chef Wanderson Medeiros:

COMO FAZER

Ingredientes

3kg de sururu de capote

1 cebola picada

50ml de azeite de oliva

20g de coentro picado

100ml de molho de soja

1 pimenta de cheiro

200ml de água

MODO DE PREPARO

Refogar a cebola no azeite e acrescentar o coentro juntamente com a pimenta picada. Colocar o sururu e tampar a panela deixando cozinhar por 7 minutos, depois acrescentar o molho de soja e a água, mexer bem e deixar cozinhar por mais 7 minutos.



À Arte e as sabores!

segunda-feira, 5 de março de 2012

A IGREJA DO DIABO


Boa Tarde!
Antes de qualquer coisa, sinto-me impelido a pedir desculpas, aos que acompanham meu blog, pelo tempo afastado. Minhas aulas na faculdade de engenharia começaram e essa semana foi um período de adaptação aos horários. Então, por motivos maiores terei que mudar os dias de postagem para Segundas e Quintas-feiras.
Sem mais delongas, vamos à arte!




Ah, o maniqueísmo... O antigo conceito de dualidade ainda acompanha nossa sociedade, nossa cultura, nossas mentes e receio que isso não mude por um bom tempo. E quem melhor que nosso mestre para explorar este tópico divinamente?

A Igreja do Diabo é um conto superinteressante sobre o que aconteceu quando o capeta, pé-preto, lúcifer, ou “lulu” para os mais íntimos, resolveu criar uma igreja, causando estardalhaço mundo à fora. 

Não sei se vocês assistiram ao Jornal Nacional essa última semana de fevereiro. Passou uma reportagem sobre um velho que tinha uma seita e a figura a ser cultuada era ele mesmo. O pior está nele dizer que se as mulheres fizessem sexo com ele, seriam curadas das suas doenças porque o que sai dele cura. Pergunto-me, até hoje, o que Machado diria sobre isso.

Voltando ao assunto, com tantas mentes despreparadas e corações ambiciosos, não seria muito difícil para o diabo conseguir adeptos para sua igreja.
Interessados em saber como essa história de Machado de Assis termina?
Eis aqui alguns sites que ela pode ser baixada:


Se não conseguirem fazer o download, podem mandar um e-mail para RSMatias@hotmail.com que eu mando o arquivo para os interessados.

Cuidado com o local onde depositará sua fé!

À Arte!