sexta-feira, 16 de março de 2012

ARTES CÊNICAS



Hoje, em termos de encenação o cinema é referência. Mas nem sempre foi assim.

Antes das telonas, quem era o responsável pela propagação das artes cênicas? Podemos citar quatro: Teatro, Ópera, Dança e Circo.


Apesar de cientistas acreditarem que as origens do teatro são de muito antes disso, o primeiro evento registrado com diálogos foi uma apresentação anual de peças sagradas no Antigo Egito do mito de Osíris e Ísis, por volta de 2500 a.c., que conta a história da morte e ressureição de Osíris e coroação de Horus.

O termo se tornaria independente de religiões apenas na Grécia governada por Pisístrato, tirano ateniense que estabeleceu uma dinâmica de produção para a tragédia e que possibilitou o desenvolvimento das especialidades dessa modalidade. 
 Teatro de Dionísio 
O Brasil conheceu esta arte no século XVI através de alguns padres, dentre eles José de Anchieta e seus altos, como o Auto de São Lourenço, escrito em tupi-guarani, português e espanhol.

Gonçalves de Magalhães, ao voltar da Europa em 1867, introduziu no Brasil a influência romântica, que iria nortear escritores, poetas e dramaturgos. Gonçalves Dias (poeta romântico) é um dos mais representativos autores dessa época, e sua peça Leonor de Mendonça teve altos méritos, sendo até hoje representada.

Alguns romancistas, como Machado de Assis, Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, e poetas como Álvares de Azevedo e Castro Alves, também escreveram peças teatrais no século XIX. 


Oswald de Andrade ensaiou a modernidade para o teatro brasileiro. Todavia, é a partir da encenação de Vestido de Noiva, de Nélson Rodrigues, e em pleno Estado Novo, que nasce o teatro brasileiro moderno, não apenas na dramaturgia, mas também na encenação.

Surgiram grupos e companhias estáveis de repertório. Quando tudo ia bem, a ditadura veio e gerou um retrocesso produtivo, mas não criativo. Prova disso é que nunca houve tantos dramaturgos atuando simultaneamente.

Com o fim do regime militar, no início da década de 1980, o teatro tentou recobrar seus rumos e estabelecer novas diretrizes. Surgiram grupos e movimentos de estímulo a uma nova dramaturgia.






Acompanhando a evolução das sociedades humanas, as artes cênicas tiveram diversas aplicações, dentre estas, o humor e a expressão cultural de determinado local. Que tal irmos a algum espetáculo para prestigiar essa arte?

Se aceitarem dicas, O teatro do Sesi hospedará “As Disputadas”. 


http://www.centroculturalsesi.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=91:as-disputadas&catid=81&Itemid=486

“Espetáculo que fará temporada aos domingos de março, abril e maio, a partir de 11 de março, sempre às 19h30. Ingressos antecipados no próprio teatro do Centro Cultural Sesi, na Pajuçara: 20,00 (inteira) 10,00 (estudantes com carteira e idosos).

“As Disputadas” é um espetáculo cômico, alegre, risonho e divertido, com os personagens populares Ama Montechio (Regis de Souza), Pantalla Burttefly (Pierre Pellegrine) e Salete Suspiro (Ednilson Salles), aproveitando-se da história do folguedo alagoano chamado "Pastoril".”

Para quem não sabe o que é Pastoril: é o mais conhecido e difundido folguedo popular de Alagoas.É uma fragmentação do Presépio, sem os textos declamados e sem os diálogos. É constituído apenas por jornadas soltas, canções e danças religiosas ou profanas, de épocas e estilos variados.


Pretendo ir, quem sabe não nos encontramos lá?




À Arte e Bom Espetáculo!

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