É uma herança deixada pelos índios. As índias faziam brinquedos de barro para os filhos e objetos domésticos pintando com tintas fortes e coloridas, inspiradas na natureza.
Os artesãos do barro, normalmente, são artistas anônimos espalhados pelos sertões do Norte e Nordeste do Brasil.
A arte em si é muito conhecida em Caruaru, Tracunhahém e Goiana, as cidades que mais se destacam na produção de cerâmicas utilitárias e ornamentais em Pernambuco.
Caruaru em especial contribuiu para esta Arte com Mestre Vitalino.
Filho de lavradores, retratou em seus bonecos de barro a cultura e o folclore do povo nordestino, especialmente do interior de Pernambuco, e da tradução do modo de vida dos sertanejos – é o que se entende por arte figurativa.
Como toda criança, fazia bichinhos - boi, cavalo, bode - com as sobras do barro usadas por sua mãe que era louceira, designação dadas às mulheres que faziam utensílios domésticos de barro. Chamava a esta produção de loiça de brincadeira. Vitalino passou da loiça de brincadeira para a cerâmica figurativa com a peça “Caçador de Onça”: gato maracajá trepado numa árvore, acuado por um cachorro e o caçador fazendo pontaria, que foi vendida na Feira de Caruaru.
Caçador de Onça
Suas obras mais famosas são Violeiros, O enterro na rede, Cavalo-marinho, Casal no boi, Noivos a cavalo, Caçador de onça e Família lavrando a terra.
Violeiros
Nenhum comentário:
Postar um comentário